AUTORES INSCRITOS

Adelaide Barbosa, (Portimão, Portugal), Adelaide Moça, (Porto, Portugal), Adrian Bayreuther, (Eschborn, Alemanha), Alberto d'Assumpção, (Guimarães, Portugal), Ângelo Vaz, (Vila do Conde, Portugal), Aníbal Alcino, (Viana do Castelo, Portugal), Anna Morales Puigcerver (Barcelona, Espanha), (António Agante, (Coimbra, Portugal), Bernardino Costa, (Vila do Conde, Portugal), Carlos Godinho, (Estremoz, Portugal), Cassio Melo, (Brasil), Constância Néry, (Brasil), Constantin Severin, (Roménia), Delfina Mendonça, (Lisboa, Portugal), Dina de Souza, (Porto, Portugal), Francisco Serra, (Portugal), Irene Pissarro, (Lisboa, Portugal), Izzabella Pavlushko, (Azerbaijão), J.Valcárcel, (Orense, Espanha), Joaquin Manzano, (Arévalo, Espanha), José González Collado, (Ferrol, Espanha), Luis Berrutti (Madrid, Espanha), Luis Soares, (Cascais, Portugal), Kim Molinero, (Lisboa, Portugal), Mari Cármen Calviño, (Corunha, Espanha), Maria Franco Docavo, (Barcelona, Portugal), Maria Tereza, (Lisboa, Portugal), Miguél Ângel Gonzálvez (Barcelona, Espanha), Neiro, (Barcelona, Espanha), Nikolay Pavlushko, (Azerbaijão), Octavi Intenti, (Barcelona, Espanha), Olga Dmytrnko, (Ucrânia), Pedro Bueno Salto, (Corunha, Espanha), Pedro Charneca, (Lisboa, Portugal), Pedro Morillo, (Madrid, Espanha), Rádio Zurich, (Granada, Espanha), Sara Garrote (Chuca) (Corunha, Espanha), Tareixa Barrós, (Corunha, Espanha), Trixi Jahn (Nuremberg, Alemanha).

sexta-feira, 17 de julho de 2009

FRANCISCO CHARNECA
















OBRA EM CO-AUTORIA DE FRANCISCO E ANTÓNIO CHARNECA






- Francisco João Ourives Charneca, Artista Plástico, natural de Évora - Portugal, nascido em 11 de Setembro de 1959- MT - Brasil, e residente à Rua Oslo nº 25 - Jardim Tropical - 78065-195 Cuiabá - MT.
Possui dois filhos do casamento anterior: Luís Carlos Safara da Conceição Charneca e Ana Luísa Safara da Conceição Charneca, ambos residentes em Portugal. Antes de completar um ano de idade, imigra com seus pais para Moçambique, onde viveu durante quinze anos.
Expõe pela primeira vez, com apenas nove anos de idade, pintura em guache, e escultura em terracota e gesso, numa mostra coletiva.
- Durante a fase que se segue, embrenha-se no estudo das obras dos grandes Mestres da pintura mundial, com especial ênfase para os clássicos: Michelângelo, Leonardo da Vinci, Carravagio, Pedro Paulo Rubens, Rembrandt Van Rijn, e nos contemporâneos fascina-o a obra de Salvador Dali. Em todos eles maravilha-se pelo rigor técnico com que expressam a sua obra.
Freqüenta exposições de alguns pintores e escultores moçambicanos tais como Alberto Chissano, Malangatana Valente e faz amizade com a pintora abstracionista brasileira Yara de Moraes.
Em 1975 começa a desenvolver um novo campo da arte: a banda desenhada e a caricatura. Se no âmbito da banda desenhada o seu trabalho não passou de ensaio, já na caricatura Francisco Charneca torna-se ativo no processo político pós - revolução, no início da jovem democracia portuguesa, colaborando como caricaturista no Jornal de Évora, periódico de intervenção política dirigido pelo Poeta Albino Rio - Maior de Moura.
Mais tarde (1986) como caricaturista trabalha ao vivo, em direto no Programa “Aqui Açores” da Rádio Televisão Portuguesa - da Região Autônoma dos Açores.
Começa também nesta época a sua paixão pela poesia, participando em concursos literários que lhe rendem dois segundos prêmios e uma menção honrosa no "Prêmio de Poesia do Liceu Nacional de Évora". São também desta época os seus primeiros retratos, inicialmente em grafite, e mais tarde a óleo, acrílico, carvão e aquarela.
De 1975 a 1984, Francisco Charneca abandona a escultura tendo apenas executado o busto de Sua Santidade o Papa João Paulo II, por ocasião da sua primeira visita a Portugal.

Durante esta fase inicia uma busca por um estilo e uma afirmação estética por entre os "ismos" da pintura. Assim, percorre do classicismo ao expressionismo, impressionismo, cubismo, abstracionismo fixando-se no surrealismo figurativo de Dali, mais virado até para o simbolismo. Participa, entretanto em várias exposições coletivas, uma vez que a sua indefinição estética não o satisfazia a ponto de arriscar uma exposição individual.
Em 1979 ingressa na Universidade de Évora no curso de Arquitetura Paisagista que frequenta com aproveitamento até ao 3º ano, concluindo todas as cadeiras de formação estética do curso, nomeadamente História da Arte.
Em 1983, participa pela primeira vez num concurso de artes plásticas - o concurso de âmbito nacional para a elaboração de um painel cerâmico para um jardim na cidade de Grândola - Portugal, e obtém o 2º prêmio.
Em 1984 dá-se a grande viragem da sua carreira. Inicia-se na Aquarela, optando claramente por um estilo figurativo realista, que alguns críticos de arte chegam a qualificar como hiper-realista. Esta opção de estilo, só era habitualmente executada em pintura a óleo, pelo que constituiu novidade no meio artístico em que se inseria.
Como temática, opta pela monumentalidade da paisagem urbana da cidade de Évora cuja beleza lhe conferiu o direito a ser classificada "Cidade Patrimônio Mundial". Arrisca então a sua primeira exposição individual no Museu Nacional de Évora, sob a douta mão do Dr António Pestana de Vascocellos, Diretor do Museu, de trinta e uma aquarelas, em Maio de 1984, que resultou no sucesso que marcou o seu percurso artístico durante os anos que se seguiram.

Em Agosto de 1984, é chamado a cumprir o serviço militar obrigatório, tendo sido graduado em Oficial de Cavalaria, com a especialidade de Polícia Militar, onde serviu durante cinco anos, como oficial contratado.
No último ano de serviço militar (1989), é convidado pelo Chefe de Estado Maior do Exército de Portugal a planejar as cerimônias comemorativas do 850º aniversário da Batalha de Ourique (25 de Julho de 1139-1989), na qualidade de Oficial do Exército e de Artista Plástico.
Elabora o plano de comemorações, em que associa a uma comemoração iminentemente militar, eventos de caráter artístico e cultural, nomeadamente o 1º encontro de História Militar Portuguesa, em conjunto com a Universidade de Évora; a exposição de 63 aquarelas de temática militar do pintor Alberto de Souza (considerado por muitos como o maior aquarelista português de todos os tempos), pertencentes ao Museu Militar de Lisboa.
Elaborou o cartaz comemorativo, e, no seu regresso à escultura criou e executou a medalha comemorativa, da qual se fizeram apenas duzentas cópias, classificada pelos colecionadores a melhor medalha cunhada em Portugal no ano de 1989.
Durante esse período de vida militar foi louvado pelo Comandante da Unidade a que pertencia, e duas vezes pelos Generais Comandantes das Regiões Militares por onde passou, e recebeu uma citação elogiosa do General Chefe do Estado Maior do Exército de Portugal em ordem de serviço enviada a todas as unidades do país.
Terminou a sua carreira militar com o posto de Tenente.

Em 1994, é convidado pela Condessa de Vill'Alva, Srª Dª Maria Theresa Burnay de Almeida Belo Eugénio de Almeida, para criar e gerir como Diretor, um espaço cultural nas dependências do Palácio de São Miguel, em Évora, onde passaria a funcionar o seu atelier.
Ajudou assim a fundar a Galeria de Arte e Atrelagens São Miguel em que funcionava um espaço museológico das atrelagens de cavalos dos Condes de Vill'Alva, em simultâneo com um espaço de exposições permanentes de galeria de arte, hoje transformado no Museu de Carruagens do Instituto de Cultura Vasco Vill'Alva.

Em 1996 radica-se em Cuiabá, capital de Mato Grosso - Brasil, e casa com Srª Dª Eva Helena de Arruda Gomes. Inicia no seu domicílio uma Escola de Arte e executa vários trabalhos em aquarela, carvão, pastel, óleo, escultura.
Em Cuiabá, durante o ano de 1997, participa no concurso LISTEL para a capa da lista, e obtém o 2° prêmio.
Em 1998 executa o primeiro trabalho na técnica de FRESCO do Estado de Mato Grosso, na Igreja Mãe dos Homens em Cuiabá, com 42 m².
Nesse mesmo ano é convidado a participar como Júri e Artista Convidado do Salão de Arte Sacra da Associação Cuiabana de Belas Artes, no Moitará SEBRAE Center.

É autor das capas das Listas Telefônicas da Listel de 1998 de Cuiabá Várzea Grande, e estadual de 2000, bem como das capas do Guia Cidade de 1999 e 2000 de Cuiabá - Várzea Grande e Guia Cidade de Campo Grande - MS - 2000, e de âmbito nacional desde esse ano.
Em 1999 é selecionado para representar Mato Grosso na mostra de artistas brasileiros em Londres na Canning House em Londres, e pelo trabalho apresentado recebe uma Menção Honrosa da Sociedade Brasileira de Belas Artes no Rio de Janeiro, com uma tela em óleo sobre tela representando as canoas da Praia Grande - Várzea Grande, em estilo hiperrealista.

Em 24 de junho de 1998 inaugura com sua esposa a F. E. Galeria de Arte, na Av. da FEB em Várzea Grande, que merece da Câmara Municipal um voto unânime de regozijo.
Dia 14 de Maio de 2000, Francisco Charneca recebeu na Câmara Municipal de Várzea Grande o Titulo de Cidadão Várzea-grandense.
Em 2004 encerra as atividades da F. E. Galeria de Arte, e abre seu Atelier em Cuiabá, centrando suas atividades na sua produção artística.

Em 2006 ministra por um ano o Curso de Teologia e Aprofundamento Catequético na Paróquia de São José Operário - Comunidade de São João Batista.

Dia 29 de Novembro de 2006 recebe o título de Cidadão Matogrossense, outorgado por unanimidade pela Assembléia Legislativa de Mato Grosso, por proposta do Deputado Estadual Ságuas Moraes.
No mesmo dia toma posse como Membro da Academia Brasileira de Belas Artes, como Acadêmico Livre, cadeira n° 15 - patronímica de Antônio de Sousa Vianna (pintor), sendo nomeado orador em nome dos novos acadêmicos na cerimônia solene de posse realizada no auditório do SENAI - Tijuca - Rio de Janeiro.
Em Novembro de 2006 propõe o artista Cacerense Sebastião Mendes para passar a constituir o Corpo Acadêmico da Brasileira de Belas Artes, para o grau de Acadêmico Livre, processo que se encontra em tramitação, e que tudo indica levará mais um matogrossense à imortalidade do Olimpo das Artes Brasileiras.
Em Dezembro de 2006, na qualidade de curador do acervo de Iracy Carise (presidente da ABBA), iniciam os contatos com a UNEMAT para a doação de espólio artístico da artista à universidade, e futura criação do maior centro de investigação de Arte Negra da América do Sul - o Centro de Estudos e Pesquisa Iracy Carise - CEPIC, e criação do Museu de Arte Negra Iracy Carise - MANIC - primeiro do gênero na América do Sul, ambos a situar no município de Cáceres - MT.
Desde Junho deste ano é membro do conselho consultivo da Academia Brasileira de Belas Artes.

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